Cristiano Rabelo
CEO e fundador do Grupo Prospecta

O mercado imobiliário está mudando de forma silenciosa, mas visível — para quem sabe onde olhar.
A segunda rodada do Índice de Demanda Imobiliária (IDI Brasil), referente ao 2º trimestre de 2025, deixa isso muito claro.

Essa não é apenas uma atualização de ranking. É um retrato do comportamento da demanda por imóveis em 61 cidades brasileiras. E os sinais são nítidos para quem quer tomar decisões com inteligência e não com palpite.

📈Os destaques do trimestre

Enquanto os holofotes normalmente apontam para os grandes centros, cidades como Sorocaba, Belém e Santo André ganharam destaque real com os maiores avanços em atratividade imobiliária.

Ao mesmo tempo, Salvador, que em trimestres anteriores vinha com boa performance, apresentou queda significativa. E isso, por si só, já mostra que confiar apenas em percepção ou histórico pode ser perigoso para incorporadores e investidores.

Outros dados relevantes da nova rodada:

• A demanda por imóveis residenciais cresceu 8,2% em relação ao trimestre anterior;
• O segmento de médio padrão respondeu por 55% da demanda total;
• Regiões metropolitanas seguem com ritmo forte, mas o interior surpreende com dinamismo em algumas cidades;
• A redução de juros impactou positivamente o apetite da demanda — e isso tende a acelerar decisões de compra e antecipar ciclos de absorção.

🔍 O que você precisa interpretar (e não apenas observar)

Quem lê os dados brutos pode até achar interessante.
Mas quem interpreta corretamente os sinais do IDI sai na frente.

• Alta demanda não significa sempre alto preço. Em cidades como Sorocaba, o avanço da demanda está atrelado à oferta ajustada e à retomada da confiança local.
• Queda de atratividade nem sempre é risco, às vezes, é oportunidade. Cidades em retração como Salvador podem sinalizar o momento ideal para revisão de mix ou reestruturação estratégica.
• Comparar é essencial. A plataforma do IDI permite comparação entre até três cidades — e isso entrega clareza sobre onde alocar capital, esforço comercial e estudo de viabilidade.

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Inteligência de mercado sem decisão é só informação passiva

O IDI é uma ferramenta.
Mas como qualquer boa ferramenta, ela só faz diferença quando usada com método e com estratégia.

É exatamente por isso que na semana que vem vamos reunir um grupo seleto de empreendedores, incorporadores, analistas e líderes do setor no evento Inteligência Imobiliária 360º.

Será uma imersão completa, presencial, com especialistas de todo o país — incluindo o CEO do CV CRM, Fábio Garcez — para mostrar como os dados da demanda se conectam com os dados do cliente e como isso pode mudar a forma de lançar, precificar e planejar empreendimentos a partir de agora.

Se você sentiu que essa nova rodada do IDI trouxe sinais importantes sobre seu mercado, talvez esteja na hora de transformar essa leitura em uma decisão de alto nível.

Te espero no evento.
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